Todo mundo está cansado de saber que para ser uma topmodel, a menina precisa ser alta (esqueçam Kate Moss), magra (esqueçam Fluvia Lacerda) e linda (esqueçam... enfim)! Mas de nada adianta estar nos "padrões" e não ter o principal: a alma de uma modelo (o que tem de menina linda se achando a "Menina Fantástica do Milênio", não está no gibiiiiii). E desde que vi essa bela morena, me encantei! A pernambucana Adriane Bastos, internacionalmente conhecida como Annie, vem esbanjando talento do alto dos seus 1.75 m. Isso tendo apenas 18 anos de idade!
Após entrar para o cast da Model Madness, a new face deu belo salto na carreira! Já morou em países como China e Tailândia. O porque de todo esse sucesso repentino? Eu respondo: o bom humor! Annie é uma daquelas modelos que podemos chamar de "hapiness in person" ♥
Recém chegada da Indonêsia, a modelo topou bater um papo rápido comigo *_* Confiram!
- Primeiramente gostaria de dizer que adoro seu trabalho e que se não fosse pela ajuda do Fabinho [Wanderley], essa entrevista nem estaria acontecendo! Bom... Vou começar com a pergunta mais óbvia: como sua carreira de modelo começou? -
Annie: "Muito obrigada por todo esse carinho! Fabinho, we love you! Então... Quando eu tinha 14 anos, me inscrevi num concurso de modelos. Apesar da pouca idade, meti a cara e fui! Enfim... não passei. [risos] Logo depois, encontrei um homem entregando panfletos de um outro concurso. Não pensei duas vezes e corri para me inscrever! Depois de uns dias, me ligaram dizendo que eu já estava classificada para a semifinal em São Paulo. Nossa... fiquei mega feliz com a panelinha! [risos] Uma semana antes do concurso, tivemos um workshop. No início estava tudo bem, mas logo comecei a passar mal. Chamei minha mãe e disse que precisava voltar o quanto antes para casa, mas a pessoa que estava organizando o concurso fazia de tudo para eu ficar! Porém, não teve jeito: tive que voltar. Chegando, tomei uns medicamentos e logo dormi. No outro dia, assim que acordei e me vi no espelho, gritei: 'Mãããe, tem 14 espinhas no meu rosto!'. Tirei o pijama e também percebi as marcas na minha barriga. Não, não eram simples espinhas... eu tinha pego Catapora! Mas nada acontece por acaso... Logo depois, descobri que a pessoa que estava organizando o concurso tinha má fama! Aí, depois de um tempo, conheci minha atual agência mãe pelas redes sociais, marquei uma reunião e desde os 15 trabalho lá. Mas só viajei aos 17, porque aos 16 eu estava fazendo Curso Técnico de Produção de Moda."
- Você já morou na China, Tailândia e Indonésia. Qual dessas viagens você mais amou? -
Annie: "Sem dúvidas foi Jacarta, na Indonésia. Foi minha primeira viagem internacional e, antes de vir para o Brasil, passei lá de novo. É praticamente minha segunda casa! Não sei explicar o porque... Muitas pessoas odeiam Jacarta, mas eu me sinto bem na cidade. E olhe que ela nem é tão bonita... Quer dizer, se você souber para onde ir, vai achar lugares maravilhosos! Ah, e os indonésios são pessoas amáveis, te tratam muito bem e sempre tomam conta de você."
- Nesse meio, existem muitas meninas com o mesmo sonho que o seu: se tonar uma top. Mas, também existem aquelas que vivem puxando o tapete da outra! Como é lidar com esses diferentes tipos de personalidade (ou da falta dela)? -
Annie: "Ai... Já não tenho mais esse sonho de ser top. Se for para ser, será! Mas acho ilusão ficar torcendo que isso aconteça. Já sobre 'puxar tapete', as russas são craques! [risos] De início você consegue lidar de boa, mas vai chegando uma hora que a paciência esgota! Principalmente quando esse ser é seu/sua roomate [companheiro (a) de quarto]. Claro, nem todas são assim. Até porque tenho muitas amigas russa!s Mas o truque que eu dou é: sempre escute os veteranos... e tome seu tempo para confiar."
- Curiei seu composite e vi que você tem 57 de cintura! Como isso é possííííível? -
Annie: "Pronto, tá aí um motivo para as russas me odiarem! [risos] Mas é meu biotipo mesmo... Minha cintura sempre fica entre 56 e 57, até mesmo quando engordo."
- Qual trabalho foi mais marcante? -
Annie: "Vários trabalhos marcantes... Na primeira semana na Indonésia, peguei TVC para a TRESemmé! Fiquei muito feliz... mas odiei a foto final. Vai entender! Também teve um catálogo que fiz onde os sapatos eram dois números a menos que o meu. Haja meinhas e creminho! E claro, não poderia esquecer de um que quase morri afogada em uma piscina de três metros! [risos] Cheguei no local desse trabalho às 7h achando que seria um simples shooting. Depois, comecei a estranhar porque era um clube e me mandaram encontrar o cliente na piscina. Lá me contaram que o trabalho seria underwater [embaixo d´água]. Foi aí que o cliente perguntou: 'Sabe nadar?' e eu respondi: 'Não'. Mas tive que fazer. Foi um dos piores trabalhos da minha vida! Sorte que tinha um salva-vidas com uma boia do meu lado. Daí eu mergulhava, fazia a foto, subia, me agarrava na boia, tomava fôlego e mergulhava de novo... e de novo... e de novo... Quando o trabalho terminou, eu e minha roomate enxergávamos embaçado por causa do cloro. E tudo que era branco ou prata, nós enxergávamos reluzentes!"
- Você prefere desfilar ou fotografar? -
Annie: "Fotografar, sem dúvidas! Vale mais a pena, porque em cada trabalho você precisa ser um personagem diferente. Como as pessoas dizem: modelo é atriz muda! E por mais cansativo e estressante que isso seja, é algo inexplicável ver o trabalho finalizado.
- Carreira de modelo tem validade. O que você pretende fazer no futuro? -
Annie: "Sou apaixonada por moda, mas sei que o retorno que nós temos não é dos melhores... Por isso penso em fazer universidade relacionada a business, mas continuar na área de moda por hobby."
- Creio que você tenha feito muitas amizades nessa carreira. -
Annie: "Fiz bastante, inclusive com as tão odiadas russas! [risos] Mas sou um tanto na minha, porque não gosto da falsidade que rola nesse meio."
- E como anda o coração, baby? Batendo sozinho ou por outro alguém? -
Annie: "Aaahhh... Meu amor está na Austrália! Longa história... A gente se conheceu no aeroporto, quando eu estava indo de Pequim para Bangkok. Chegando na Malásia, fiquei desesperada porque a bateria do meu celular estava acabando e não tinha nenhuma tomada por perto. Aí vi um rapaz carregando o celular em uma TV com o cabo USB e perguntei: 'Você sabe se posso carregar meu celular aqui ou se isso pode danificar meu carregador?'. Ele disse que danificaria! Mesmo assim, esperei ele terminar de carregar o dele pra carregar o meu; foi aí que ele veio com um adaptador. Conversamos, trocamos Facebook, começamos a namorar, ele foi na Tailândia passar 10 dias comigo e agora estamos planejado nos reencontrarmos em breve!"
- Que tipo de música você escuta? É fã de alguém em especial? -
Annie: "Tô numa vibe Deep House! Mas não sou fã de ninguém específico..."
- Qual dica você dá para quem quer começar a carreira de modelo? -
Annie: "Pé no chão é o básico! E paciência, porque nem sempre as coisas acontecem da noite para o dia. Se não tiver paciência, rapidamente você desiste."
Confiram alguns de seus trabalhos:
Instagram oficial da modelo: @adrianebastos
Recém chegada da Indonêsia, a modelo topou bater um papo rápido comigo *_* Confiram!
Annie: "Muito obrigada por todo esse carinho! Fabinho, we love you! Então... Quando eu tinha 14 anos, me inscrevi num concurso de modelos. Apesar da pouca idade, meti a cara e fui! Enfim... não passei. [risos] Logo depois, encontrei um homem entregando panfletos de um outro concurso. Não pensei duas vezes e corri para me inscrever! Depois de uns dias, me ligaram dizendo que eu já estava classificada para a semifinal em São Paulo. Nossa... fiquei mega feliz com a panelinha! [risos] Uma semana antes do concurso, tivemos um workshop. No início estava tudo bem, mas logo comecei a passar mal. Chamei minha mãe e disse que precisava voltar o quanto antes para casa, mas a pessoa que estava organizando o concurso fazia de tudo para eu ficar! Porém, não teve jeito: tive que voltar. Chegando, tomei uns medicamentos e logo dormi. No outro dia, assim que acordei e me vi no espelho, gritei: 'Mãããe, tem 14 espinhas no meu rosto!'. Tirei o pijama e também percebi as marcas na minha barriga. Não, não eram simples espinhas... eu tinha pego Catapora! Mas nada acontece por acaso... Logo depois, descobri que a pessoa que estava organizando o concurso tinha má fama! Aí, depois de um tempo, conheci minha atual agência mãe pelas redes sociais, marquei uma reunião e desde os 15 trabalho lá. Mas só viajei aos 17, porque aos 16 eu estava fazendo Curso Técnico de Produção de Moda."
- Você já morou na China, Tailândia e Indonésia. Qual dessas viagens você mais amou? -
Annie: "Sem dúvidas foi Jacarta, na Indonésia. Foi minha primeira viagem internacional e, antes de vir para o Brasil, passei lá de novo. É praticamente minha segunda casa! Não sei explicar o porque... Muitas pessoas odeiam Jacarta, mas eu me sinto bem na cidade. E olhe que ela nem é tão bonita... Quer dizer, se você souber para onde ir, vai achar lugares maravilhosos! Ah, e os indonésios são pessoas amáveis, te tratam muito bem e sempre tomam conta de você."
- Nesse meio, existem muitas meninas com o mesmo sonho que o seu: se tonar uma top. Mas, também existem aquelas que vivem puxando o tapete da outra! Como é lidar com esses diferentes tipos de personalidade (ou da falta dela)? -
Annie: "Ai... Já não tenho mais esse sonho de ser top. Se for para ser, será! Mas acho ilusão ficar torcendo que isso aconteça. Já sobre 'puxar tapete', as russas são craques! [risos] De início você consegue lidar de boa, mas vai chegando uma hora que a paciência esgota! Principalmente quando esse ser é seu/sua roomate [companheiro (a) de quarto]. Claro, nem todas são assim. Até porque tenho muitas amigas russa!s Mas o truque que eu dou é: sempre escute os veteranos... e tome seu tempo para confiar."
- Curiei seu composite e vi que você tem 57 de cintura! Como isso é possííííível? -
Annie: "Pronto, tá aí um motivo para as russas me odiarem! [risos] Mas é meu biotipo mesmo... Minha cintura sempre fica entre 56 e 57, até mesmo quando engordo."
- Qual trabalho foi mais marcante? -
Annie: "Vários trabalhos marcantes... Na primeira semana na Indonésia, peguei TVC para a TRESemmé! Fiquei muito feliz... mas odiei a foto final. Vai entender! Também teve um catálogo que fiz onde os sapatos eram dois números a menos que o meu. Haja meinhas e creminho! E claro, não poderia esquecer de um que quase morri afogada em uma piscina de três metros! [risos] Cheguei no local desse trabalho às 7h achando que seria um simples shooting. Depois, comecei a estranhar porque era um clube e me mandaram encontrar o cliente na piscina. Lá me contaram que o trabalho seria underwater [embaixo d´água]. Foi aí que o cliente perguntou: 'Sabe nadar?' e eu respondi: 'Não'. Mas tive que fazer. Foi um dos piores trabalhos da minha vida! Sorte que tinha um salva-vidas com uma boia do meu lado. Daí eu mergulhava, fazia a foto, subia, me agarrava na boia, tomava fôlego e mergulhava de novo... e de novo... e de novo... Quando o trabalho terminou, eu e minha roomate enxergávamos embaçado por causa do cloro. E tudo que era branco ou prata, nós enxergávamos reluzentes!"
- Você prefere desfilar ou fotografar? -
Annie: "Fotografar, sem dúvidas! Vale mais a pena, porque em cada trabalho você precisa ser um personagem diferente. Como as pessoas dizem: modelo é atriz muda! E por mais cansativo e estressante que isso seja, é algo inexplicável ver o trabalho finalizado.
- Carreira de modelo tem validade. O que você pretende fazer no futuro? -
Annie: "Sou apaixonada por moda, mas sei que o retorno que nós temos não é dos melhores... Por isso penso em fazer universidade relacionada a business, mas continuar na área de moda por hobby."
- Creio que você tenha feito muitas amizades nessa carreira. -
Annie: "Fiz bastante, inclusive com as tão odiadas russas! [risos] Mas sou um tanto na minha, porque não gosto da falsidade que rola nesse meio."
- E como anda o coração, baby? Batendo sozinho ou por outro alguém? -
Annie: "Aaahhh... Meu amor está na Austrália! Longa história... A gente se conheceu no aeroporto, quando eu estava indo de Pequim para Bangkok. Chegando na Malásia, fiquei desesperada porque a bateria do meu celular estava acabando e não tinha nenhuma tomada por perto. Aí vi um rapaz carregando o celular em uma TV com o cabo USB e perguntei: 'Você sabe se posso carregar meu celular aqui ou se isso pode danificar meu carregador?'. Ele disse que danificaria! Mesmo assim, esperei ele terminar de carregar o dele pra carregar o meu; foi aí que ele veio com um adaptador. Conversamos, trocamos Facebook, começamos a namorar, ele foi na Tailândia passar 10 dias comigo e agora estamos planejado nos reencontrarmos em breve!"
- Que tipo de música você escuta? É fã de alguém em especial? -
Annie: "Tô numa vibe Deep House! Mas não sou fã de ninguém específico..."
- Qual dica você dá para quem quer começar a carreira de modelo? -
Annie: "Pé no chão é o básico! E paciência, porque nem sempre as coisas acontecem da noite para o dia. Se não tiver paciência, rapidamente você desiste."
Confiram alguns de seus trabalhos:
Instagram oficial da modelo: @adrianebastos
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